Desde ontem o poeta vem sendo lembrado pelos seus apreciadores. Ontem, acordei pensando nele. Acordei não, não dormi. Ontem, a insônia me invadiu a noite. E quando eu vi que não havia jeito de vencê-la, passei a pensar em coisas boas. E Manoel de Barros, e a sua poesia, estavam entre elas.
No correr do dia, liguei pro Bosco Martins, jornalista e bom amigo dos tempos de Campo Grande. Falamos sobre o poeta e sua vida. Falamos sobre a fragilidade da vida de passarinho que ele anda levando. Falamos sobre a discrição da vida dele e sobre o que ele e sua poesia fazem com a nossa.
Manoel de Barros, Bosco Martins. No colo do Bosco, o livro que Manoel me mandou de presente. |
Mais tarde um pouco, recebo um chamado de Rodrigo Teixeira, outro jornalista, outro grande amigo, editor do jornal O Estado MS, me pedindo um recado para Manoel. Foi como se eu tivesse recebido um presente dos deuses. Mandar um recado pra Manoel, dizendo do carinho que sinto por ele, era de fato um presente.
O recado saiu num batidão só. Mandei. E está publicado na edição de hoje, do jornal. O recado é pro Manoel. O presente é pra mim. Para acessar a página do jornal, clique aqui.
Acho que a alma de passarinho de Manoel é tão etérea que entra em você, como o ar de floresta encantada. Você merece Manoel e Manoel merece Inorbel.
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