Década de 70, nos tempos do Guairacá. |
O "clássico" maremoto, Maranhão Atlético Clube contra o Moto Club de São Luis. |
Quando deixei o Maranhão e cheguei ao Paraná, no início da década de 70, meu coração juvenil se apaixonou pelo alvi-verde do Palmeiras logo que o futebol me conquistou e me levou para os campos - seja o do quintal de casa, seja o das colônias de férias no quartel, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Foi uma paixão definitiva, que persiste até hoje.
Fui ponta direita do time do 1º Batalhão de Fronteira, o Guairacá Esporte Clube, que - não por coincidência, ostentava as cores verde e branco. Nunca tive o brilho de um Garrincha, mas dei minhas tacadas e deixei alguns joãos a ver navios. Fiz cruzamentos certeiros e marquei gols decisivos, como o que deu o título de um campeonato ao Guairacá, contra o time do ABC, nosso maior adversário naqueles tempos de Foz do Iguaçu.
Hoje, dia de decisão da Copa das Confederações, olho para trás com o carinho das boas lembranças. Meu coração verde e branco vai torcer pela seleção Canarinho. O verde e amarelo falando mais alto, mesmo que, nos tempos de agora, a Pátria de Chuteiras tenha se tornado só uma expressão antiga. E não vá além de uma imagem em preto e branco, memória de um período em que o futebol era capaz de disfarçar qualquer angústia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário