quarta-feira, 12 de junho de 2013

O amor em três tempos

Mia Couto é dos meus. Não o conheço de perto. Nem precisa. Suas letras percorrem minha alma, fazendo mínimo o oceano que nos separa. A poesia nos liga. O amor que há em seus textos permeia a minha vida.

Porque hoje é quarta.

E porque é dia de falar de amor.

O amor de Mia Couto, em três tempos.



"Acendemos paixões no rastilho do próprio coração. O que amamos é sempre chuva, entre o voo da nuvem e a prisão do charco. Afinal, somos caçadores que a si mesmo azagaiam. No arremesso certeiro vai sempre um pouco de quem dispara."



"Pássaros, todos os que no chão desconhecem morada."



"O barco de cada um está em seu próprio peito."

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