Hora do Planeta, Paris. A Paraíba não é Paris. Mas é planeta, também. |
João Pessoa não é Paris. E eu não estava em Paris na hora do Planeta. Mas lá, como cá, as luzes se apagaram. Em defesa simbólica do meio ambiente. Na Paraíba, nos pegou, a mim e ao Celso, caminhando de volta ao hotel. Eu e ele sabíamos a razão da escuridão. O resto do povo, desconfio que não. Numa passada de ouvidos alguém de sotaque local dizia: "Hora do capeta? Por isso tá nesse breu!"
Os patins
Na calçada da praia os meninos, bem pequenos, deslizam, perigosos e ousados, sobre patins. Deve haver alguma quantidade de anjos da guarda de plantão. Zás! Zum! São eles voando como flechas entre as pernas dos maiores. No meio deles, uma menina maiorzinha, que perdeu o tempo e a coragem da aprendizagem. A mãe segurando o arremedo de patinadora. Passos de sofreguidão e medo de cair. Um breve descuido, um susto. E se ouve uma reclamação com sotaque carregado, quase uma praga: "Me segure! Não se distraia que eu caio!"
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