Um Rio que não está mais lá. Um história que pouca gente sabia ter acontecido. Uma mulher forte e decidida. A outra, contida e repleta - de poesia. Duas mulheres surpreendentes. Um amor surpreendente, ousado, sensível e inovador. Um filme brasileiro, com sotaque americano, que nem por isso lhe tira a brasilidade . Uma mistura com jeito de combinação, dessas que vieram para dar bem certo.
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Bruno Barreto |
Bruno Barreto resgatou uma história esquecida em alguma gaveta do tempo. Aconteceu aqui, no Brasil, entre os anos 50 e 60, em meio a um período de mudança de rumo político que marcaria o Brasil por várias décadas. O lapso de tempo que marcou a triste passagem da democracia para a ditadura militar feriu profundamente a liberdade. Mas nem isso impediu uma intensa história de amor acontecer.
Flores Raras é mais do que um filme sobre um amor homossexual. É um filme de amor e poesia.
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Bishop e Lota, na vida real. |
Um amor entre
Lota de Macedo Soares, no filme vivida magistralmente por
Glória Pires, uma arquiteta sobre quem, confesso, eu pouco ou nada sabia, e
Elizabeth Bishop, interpretada pela australiana
Miranda Otto, uma poeta americana, que floresce para a poesia e para o mundo enquanto viveu seu grande amor brasileiro.
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Glória e Miranda, em cena, como Lota e Bishop |
Um belo roteiro, uma direção de arte impecável, uma trilha sonora encantadora. É filme que pormete ter uma trajetória vencedora. Se tiver chance, não deixe de assistir.
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