Dominguinhos |
Havia 30 anos, Dominguinhos não viajava de avião - ele morria de medo e fazia tudo o que fosse preciso para evitar as viagens aéreas. No filme, ele conduz sua caminhonete branca, Brasil afora, conversando e tocando com gentes de todas as regiões, sanfoneiros do pantanal, dos pampas, das geraes, do interior e da cidade.
O filme é uma ode à musicalidade mais telúrica que esse país já produziu. É também uma bela homenagem e reconhecimento ao trabalho daquele que foi considerado pelo próprio Luiz Gonzaga, o Rei do Baião o seu sucessor natural. Gonzaga foi quem batizou Dominguinhos.
Ontem, Dominguinhos perdeu uma longa briga que travava contra o câncer. Nos deixou. Hoje, em algum lugar do universo, os dois devem estar se encontrando, ao som da sanfona.
Ah, ía me esquecendo. O título do documentário - O Milagre de Santa Luzia - faz uma homenagem ao mestre Lua, Luiz Gonzaga, nascido no dia da Santa e, por isso, batizado com o seu nome.
Amigo Maranhão, que saudades, como estão todos? Fiquei feliz e terachado um sobrevivente dos blogs. Olha gostaria muito de trocar uma ideias com vc. Se puder me mande noticias @walbertomaciel. Abraços
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