sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Timbres do Sul
Hoje é sexta (tá terminando, mas ainda é) e eu vou tentar, sempre às sextas, falar sobre algum assunto ligado à Cultura. Uma dica de cinema, um filme, um livro, uma música e por aí vai. Então, começamos.
Em 2006 estive em Porto Alegre fazendo a campanha da governadora Yeda. Em campanha a gente conhece e convive com um monte de gente de todos os naipes. Digo sempre que as equipes de campanha são uma espécie de Big Brother. Reúne-se uma legião de profissionais de todos os cantos do Brasil, ocupa-se uma casa/produtora, por três ou quatro meses. São horas e horas de convivência com o melhor e o pior de cada um. Se a química não funciona, há explosões. Quando funciona, deixa marcas eternas.
Foi em POA/2006 que conheci Yuri Veiga. Um cara fissurado em computação gráfica. Um mago. “Resolvedor” de coisas “irresolvíveis”. Companheiro de longas noites insones, na busca da melhor forma, do melhor efeito, do melhor design, da melhor estética, das ferramentas que tornassem mais compreensível a mensagem política, sem perder o senso estético, o bom gosto.
Aliás, esse é um dos grandes desafios dos programas políticos na TV: caminhar de forma eficiente sobre a linha tênue que separa a elegância e a criatividade da ideologia. Ter consistência, fugindo da mesmice conceitual.
Pois, o Yuri me aparece agora, há poucos dias, brilhando também em outros palcos, longe das ilhas de edição. Virou mago da música eletrônica em Porto Alegre. Juntou-se à Gisele, também gaúcha, guria determinada, e formaram o “Brave – The elements”. Estão ganhando a noite portoalegrense fazendo o que os dois chamam de música eletrônica com alma. O som parece ter caído no gosto dos amantes da música eletrônica. O trabalho dos dois foi descoberto por uma radialista que assistiu ao primeiro show deles (o da foto, lá em cima), na Cabaret, em Porto Alegre. Em dois tempos, a música deles invadiu a programação da OI FM e não saiu mais da lista de mais pedidos.
O que eu não sabia é que a música já existia no Yuri, antes mesmo da computação gráfica. Em 93 ele recebeu o prêmio por ter feito a melhor trilha sonora num festival de cinema. O filme era “A morte no edifício Império, de Beto Souza, outro companheiro de jornada das campanhas do Sul. Mas o cinema do Beto, gremista de quatro costados, é papo para outro post. Por enquanto, curtam o som de “Brave – The Elements”, de Gisele e Yuri.
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Gatão, adorei seu post. Muito bacana a idéia de sempre colocar algo cultural no post de sexta!
ResponderExcluirMas achei vacílo só saber dessa dupla (que é muito interessante) pela internet... afinal eu trabalho com produção de festa e sempre estou em busca de novos destaques do meio musical pras festas. E você, sendo meu pai e morando na mesma casa que eu, poderia ter me dado essa dica um pouco antes, not?
Tô de brinkssss =D
AUISHiahsHASIUhasiuHSuiahs
Você é dez, cara! E tua iniciativa de hoje foi linda!
:*
Valeu, filhota! Tô me esforçando, eu chego lá!
ResponderExcluirOlá querido,muito obrigada pelo post ter mencionado a gente. Isso é um incentivo pro nosso trabalho. Parabéns pelo site cheio de matérias interessantes.
ResponderExcluirPra quem quiser saber mais da Brave The Elements acessem nosso myspace: www.myspace.com/bravetheelements
Grande Abraço!
Gisah